Bruno Covas (PSDB) e Celso Russomanno (Republicanos) participaram de um debate ao lado de Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB) na manhã desta quarta (11)
Agência Brasil / Câmara dos Deputados
Bruno Covas (PSDB) e Celso Russomanno (Republicanos) participaram de um debate ao lado de Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB) na manhã desta quarta (11)

Os candidatos à prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (Republicanos) e Bruno Covas (PSDB) trocaram farpas durante o debate eleitoral que ocorreu na manhã desta quarta-feira (11), realizado pela Folha de São Paulo em parceria com o UOL.

Questionado sobre as alternativas que poderiam ser utilizadas para combater as enchentes de São Paulo, típicas do período de verão, o atual prefeito, que tenta a reeleição, alegou que medidas estão sendo tomadas para evitar novos episódios em 2021, como a ampliação da capacidade dos bolsões de água na cidade. 

"Durante a nossa gestão, são 15 novos piscinões, parte deles já ficou pronto, parte fica pronta até dezembro desse ano, o que aumenta em 30% a capacidade de reservas aqui na cidade de São Paulo. São 1.200 pontos de alagamento a menos na cidade de São Paulo por conta das ações. E todo mundo que tiver qualquer perda em relação a qualquer enchente ou alagamento pode pedir a sua isenção de IPTU. Isso já acontece na cidade de São Paulo e é um procedimento padrão dentro da Secretaria da Fazenda", alegou.

Em contraposição, Celso Russomanno disse que perdeu os bens de sua produtora durante uma das enchentes de São Paulo, que recorreu à Prefeitura e não teve o benefício liberado. 

"Já fui vítima duas vezes de enchente, me inscrevi e não deram a isenção. Não é verdade o que está falando, a lei existe, mas a isenção não foi data", rebateu Russomanno .

Nas redes sociais, Russomanno questionou: "Você já foi vítima de alagamento na cidade de São Paulo e conseguiu isenção do IPTU? O Bruno-Doria diz que qualquer um pode pedir. Mas pedir é uma coisa, conseguir a isenção é outra".

Russomanno também disse que o atual prefeito de São Paulo esteve com ele como deputado e não estava defendendo a cidade para evitar que a arrecadação paulistana fosse perdida.

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