Witzel diz que o seu impeachment mata a democracia

Witzel diz que foi afastado com base na palavra de "bandidos confessos"

O governador Wilson Witzel em pronunciamento no Palácio Laranjeiras após ser afastado do cargo
Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
O governador Wilson Witzel em pronunciamento no Palácio Laranjeiras após ser afastado do cargo


O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), usou a sua conta oficial no Twitter nesta quinta-feira (24) para comentar a aprovação do seu processo de impeachment por unanimidade pelos deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro  (Alerj) na noite de ontem (23). Witzel escreveu que sofre "um linchamento moral e político a partir da palavra, sem provas, de delatores, ou seja, de bandidos confessos".


"Afastar um governador do mandato da forma como fazem comigo hoje é matar a democracia . Quem serão os próximos? A escolha será do Ministério Público, com suas teorias especulativas que vendem jornais", disparou o governador afastado no Twitter.

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Witzel disse enfrentar o processo de impeachment de cabeça erguida por nunca ter compactuado com a corrupção durante a sua vida e garantiu que irá provar a sua inocência. Nesse sentido, o governador afastado ainda fez críticas ao poder Judiciário .

"MP e Judiciário devem estar distantes do debate político. O MP não pode ditar políticas públicas nem decidir quem deve ou não exercer a função outorgada pelo voto popular. Se as casas políticas não reagirem, seremos todos governados por liminares e por especulações", disse.

"O estrago na minha imagem política foi feito. E, infelizmente, a Alerj , pressionada pelas redes sociais, está cometendo um grande erro, cuja História há de demonstrar", finalizou.