Pressionado, Bolsonaro sonda evangélicos para o Ministério da Educação

Presidente estaria interessado em melhorar a relação com a ala ideológica depois de ter convidado Renato Feder para o comando da pasta

Bolsonaro segue em busca de um substituto para a vaga deixada por Carlos Alberto Decotelli.
Foto: Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro segue em busca de um substituto para a vaga deixada por Carlos Alberto Decotelli.

Em busca de um novo nome para o Ministério da Educação, o presidente  Jair Bolsonaro (sem partido) estaria sondando nomes ligados à setores religiosos para o cargo. Com isso, o presidente estaria tentando evitar novas críticas da Bancada Evangélica no Congresso. As informações foram dadas pela Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, três evangélicos estariam conversando com a equipe de Bolsonaro. São eles: Miton Ribeiro, pastor e ex-vice reitor do Mackenzie (São Paulo); Ricardo Caldas, professor da Unb (Universidade de Brasília) e Anderson Correa , reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

O aceno ao grupo evangélico vem depois que Bolsonaro foi criticado pelo setor ao convidar Renato Feder , secretário de Educação do Paraná, para o cargo. Depois que Feder recusou o convite, Bolsonaro procura uma solução para melhorar a relação com a ala ideológica.

Além dos nomes, Bolsonaro confirmou que mantém o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, na “reserva” para o cargo.

Desde a saída de Abraham Weintraub, Bolsonaro enfrenta problemas com a pasta. Ele chegou a nomear Carlos Alberto Decotelli para o cargo. Entretanto, a passagem dele pelo ministério durou apenas cinco dias por inconsistências no currículo.