Bolsonaro quer que vida pública de candidatos ao MEC seja investigada
Decotelli deixou o governo cinco dias depois de ter sido nomeado para o cargo após incoerências terem sido encontradas em seu currículo
Por iG Último Segundo |
Após as polêmicas envolvendo o currículo de Carlos Alberto Decotelli
, o presidente Jair Bolsonaro quer que a vida pública e a carreira dos candidatos ao comando do Ministério da Educação seja investigada. A informação foi dada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo
, depois que Decotelli confirmou sua saída do governo.
Decotelli deixou o governo cinco dias depois de ter sido nomeado para o cargo após uma série de incoerências terem sido encontradas em seu currículo. Dentre elas, estariam os títulos de doutor e pós-doutor nas universidades de Rosário (Argentina) e Wuppertal (Alemanha), respectivamente. As instituições negaram que o ex-ministro tenha cursado os respectivos programas.
No momento, o governo estaria analisando alguns nomes para o comando da pasta. São eles: Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica); Renato Feder, secretário de Educação do Paraná; Sérgio Sant'Anna, ex-assessor do MEC, Antonio Freitas, pré-reitor da FGV e Ilona Becskeházy, secretária de educação básica do MEC.