"Querem nos calar", diz Weintraub ao narrar ameaças de morte
Ministro da Educação afirmou que já registrou Boletim de Ocorrência sobre ameaças e disse que não se lamenta do caminho que escolheu
Por iG Último Segundo |
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou as redes sociais na manhã desta terça-feira (2) para falar sobre roubo de dados e ameaças sofridas por ele e pela família ao longo dos últimos meses.
Segundo Weintraub, que afirmou ter tomado um tempo de reflexão antes de se posicionar, a situação de ameaças é comum em “muitas famílias patriotas”. “Nossos lares não estão mais seguros. Querem nos calar. Não me lamento, escolhi essa trilha”, afirmou.
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Ele lembrou, ainda, de quando foi cercado por “ongueiros profissionais” em uma ida ao Pará com a família e de uma ameaça mais recente, na qual teriam jogado objetos na sala dele e da família. “Ontem, eu, minha esposa e crianças tivemos celulares e dados pessoais violados. Recebemos ameaças de morte e ofensas. Na madrugada anterior, objetos foram atirados em nossa sala e mais ameaças (filmado e B.O.). Vejam o grupo que nos ataca”, disse. Veja publicação completa:
Estava refletindo em silêncio. Todavia, ontem, eu, minha esposa e crianças tivemos celulares e dados pessoais violados. Recebemos ameaças de morte e ofensas. Na madrugada anterior, objetos foram atirados em nossa sala e mais ameaças (filmado e B.O.). Vejam o grupo que nos ataca.
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 2, 2020
O ministro foi um dos que teve dados pessoais divulgados pelo grupo Anonymous Brasil na noite desta segunda-feira (1). Número de CPF e e-mails foram algumas das informações divulgadas sobre o ministro. Além dele, a ministra Damares Alves, o presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro tiveram dados divulgados pelo grupo.