O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião para esta quarta-feira (25) para discutir a possibilidade de afastamento do secretário especial da Comunicação Social (Secom) , Fábio Wajngarten , de sua empresa, a FW Comunicação e Marketing. Interlocutores do governo avaliam que situação do secretário é considerada difícil.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, já teria alertado ao presidente que, se Wajngarten não fez declarações oficiais corretamente sobre vínculo com empresa, o único caminho é que ele peça para deixar o governo.
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Por enquanto a saída de Wajngarten do governo não é cogitada. A reunião ocorre após o jornal Folha de S.Paulo revelar que a empresa da qual o secretário é sócio tem contratos em vigor com emissoras de televisão e agências de publicidade que recebem verbas do governo federal.
Devem participar da reunião, além do próprio secretário, alguns dos principais auxiliares do presidente. Entre eles estão os ministros Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral; e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, pasta à qual a Secom é subordinada. Após a publicação da reportagem da Folha de S. Paulo , Ramos defendeu Wajngarten em uma publicação no Twitter, dizendo confiar em seu trabalho.