Ministro diz que base na Antártica é obra de Bolsonaro, mas começou com Dilma

Estação Comandante Ferraz foi destruída por um incêndio em 2012; licitação e início da obra de reconstrução ocorreram sob a gestão da ex-presidente

Dilma Rousseff
Foto: Divulgação/PT
Dilma Rousseff

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou nesta segunda-feira (13), que a reconstrução da estação brasileira Comandante Ferraz, na Antártica, é obra do governo Bolsonaro. No entanto, a obra foi licitada em 2015, durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

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"Inauguração Nova Estação Antártica Comandante Ferraz. Um grande projeto do Governo Jair Bolsonaro, através da parceria entre a Marinha do Brasil, responsável pela estrutura e operações, e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, responsável pelas pesquisa", escreveu o ministro em sua conta do Twitter. 


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A estação Comandante Ferraz foi destruída por um incêndio em fevereiro de 2012. De acordo com o Ministério da Defesa, em outubro daquele ano, o governo determinou o procedimento de instalação de módulos emergenciais e o desmonte da estação. Em 2013, ainda sob a gestão de Dilma, foi aberta a licitação para reconstrução do local. 

Em 2015, a empresa chinesa CEIEC manifestou interesse em participar da obra e assinou contrato com o governo brasileiro. A reconstrução começou no início de 2016, quando a petista ainda ocupava o Planalto. A segunda etapa da obra foi concluída em 2017, sob gestão de Michel Temer (MDB). Bolsonaro ficou responsável apenas pela segunda parte da última etapa, concluída em abril 2019. 

A estação seria reinaugurada na Antártica nesta terça, com presença do ministro Marcos Pontes e do vice-presidente Hamilton Mourão. No entanto, o evento foi  adiado para amanhã (15) devido ao mau tempo.