Associação dos Magistrados entra com ação no STF para barrar juiz de garantias

Medida prevista na lei anticrime deverá entrar em vigor em 30 dias. Para associação, porém, não há "estrutura suficiente" para funcionamento

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Foto: Agência Brasil
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Uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) foi registrada na sexta-feira (27) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para que a figura do juiz de garantias, prevista na lei anticrime, fosse suspensa.

O pedido foi feito porque, de acordo com a associação, no Brasil não há “estrutura suficiente” para a implementação e o funcionamento da figura desse tipo de juiz de forma regular. 

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A pessoa sorteada para lidar com o caso foi o ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF . Há a possibilidade, porém, que durante o período de recesso o responsável pela análise seja o ministro Dias Toffoli, que está de plantão e tem poder sobre decisão de casos urgentes no período de recesso.

Diante do prazo de 30 dias para que a lei entre em vigor, a AMB também falou que a criação do juiz não sem mostra "materialmente possível de ser instituída de forma imediata". A ação questiona, ainda, se o juiz também deverá valer para tribunais superiores e para o STF.