WhatsApp diz que baniu mais de 400 mil usuários por disparos em massa em 2018

Informação foi repassada pela empresa em um documento para a CPMI das Fake News entre os dias 15 de agosto e 28 de setembro

Documento do WhatsApp foi enviado à CPMI das fake news
Foto: Divulgação
Documento do WhatsApp foi enviado à CPMI das fake news

O WhatsApp informou que baniu mais de 400 mil contas no país durante a campanha eleitoral do ano passado. Em ofício enviado à CPMI das Fake News, a empresa disse que os usuários foram derrubados por violarem os termos de uso, o que inclui o disparo de mensagens de maneira automatizada. No documento, o WhatsApp salienta que a análise não levou em conta o conteúdo do que foi enviado, já que o serviço de mensagens é criptografado.

O documento foi enviado pela empresa na semana passada e disponibilizado nesta segunda-feira (18). Além de desinformação, a comissão que investiga o caso também pediu à empresa os dados de contas banidas mensagens com discurso de ódio. O período da informações é de 15 de agosto a 28 de outubro de 2018.

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"Como o WhatsApp é uma plataforma criptografada, nossas decisões contra atividades automatizadas e de envio de mensagens em massa são baseadas no comportamento das contas ao invés do conteúdo de mensagens", diz o documento da empresa.

Ainda de acordo com a empresa, cerca de dois milhões de contas são banidas por mês em todo o mundo. "O WhatsApp proíbe expressamente o uso de qualquer aplicativo ou robô para enviar mensagens em massa ou para criar contas ou grupos de maneiras não autorizadas ou automatizadas", diz outro trecho do documento.