Bebianno nega que tenha feito dossiê sobre "orgia gay" de deputado "príncipe"

Acusação sobre supostos boatos espalhados por Bebianno para que ele fosse vice na chapa do PSL em 2018 foi feita pelo próprio Phillipe Orleans e Bragança e negada pelo ex-ministro de Bolsonaro, que desafiou presidente

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Bebianno

O ex-ministro Gustavo Bebianno divulgou um vídeo nas redes sociais na quarta-feira (14) com um tipo de “pronunciamento oficial” sobre o que ele classifica como "acusações" de Jair Bolsonaro contra ele. Segundo Bebianno, entre as mentiras arquitetadas pelo presidente estão tramas para ser vice-presidente da república na chapa dele no Partido Social Liberal ( PSL ).

“Mais uma vez o presidente falta com a verdade ao inventar e distorcer uma história que ele sabe que não é verdadeira”, afirmou Bebianno . Ele disse que não ouviu as afirmações diretamente do presidente, mas que confiava em deputados do PSL que repassaram algumas das supostas mentiras a ele. Entre elas, está a história de que Bebianno manipulou Bolsonaro com um dossiê contra o deputado “príncipe” Luiz Phillipe Orleans e Bragança.

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No dossiê, que teria sido o motivo principal para que Bragança não tivesse se tornado vice de Bolsonaro, haveria imagens do deputado “príncipe” em orgias e agredindo mendigos. Gustavo classificou as supostas evidências como "surreais e inacreditáveis".

No vídeo, o ex-ministro afirma que Bolsonaro chegou até ele afirmando que um general do exército tinha deixado o dossiê com "fotos num baile gay , de máscaras, participando de uma orgia e envolvimento com gangues de rua que agrediam mendigos”. Ele afirmou, ainda, que foi o responsável por avisar a Orleans que o rapaz não seria mais vice.

No fim do vídeo, Bebianno chegou a desafiar Bolsonaro: "Gostaria de passar por um detector de mentiras, eu e o senhor. Vamos ver quem é o mentiroso?".