Uma das preocupações de Bolsonaro era não deixar o partido manter o controle total dos recursos do fundo partidário.
Alan Santos/PR
Uma das preocupações de Bolsonaro era não deixar o partido manter o controle total dos recursos do fundo partidário.

A  reforma eleitoral  sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro  no fim de setembro pode assegurar ao PSL uma fatia mais robusta do fundo eleitoral mesmo em caso de debanda de deputados. 

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O projeto aprovado na Câmara e no Senado , transformado na lei 13.877/2019 após a sanção de Bolsonaro, prevê que a grande maioria dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha sejam distribuídos proporcionalmente aos partidos de acordo com o número de deputados e senadores eleitos em 2018.

Agora, porém, o texto sancionado pelo próprio Bolsonaro afirma que 48% dos recursos serão divididos entre os partidos com base no número de representantes eleitos para a Câmara , sem considerar mudanças ao longo do mandato.

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Outros 15% do fundo eleitoral serão divididos de acordo com os resultados da eleição ao Senado em 2018 e com o número de senadores que já cumpriam mandato por cada partido antes da última eleição.

Em reunião na quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro admitiu a deputados que buscava garantias jurídicas para que seus aliados o acompanhassem numa eventual debandada do PSL .

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Uma das preocupações de Bolsonaro era não deixar o partido, presidido por seu desafeto Luciano Bivar  (PSL-PE), manter o controle total dos recursos do fundo partidário.

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