Dívida de São Paulo chega no teto máximo após quatro anos

Segundo Bruno Covas, a prefeitura tenta reverter regra para que liberem novos gastos para a capital paulista

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas , disse nesta sexta-feira (4) que quatro anos após a cidade renegociar sua dívida com a União, a capital paulista voltou a atingir seu teto máximo de endividamento

Leia também: Covas pretende dobrar gastos com zeladoria de São Paulo em ano eleitoral

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Bruno Covas


Segundo Covas, ele tenta uma articulação no Senado para uma mudança de regras que liberem novos gastos, como empréstimos e aumentos do níveis de investimento.

Leia também: Justiça mantém prisão de acusados de hackear celulares de autoridades

Apesar do endividamento, o prefeito garante que isso não compromete a execução de obras nem as ações do plano de metas do seu governo. Hoje, São Paulo tem aproximadamente R$ 12 bilhões em recursos do tesouro para investimento.

Para o orçamento de 2020, a projeção da Secretaria Municipal da Fazenda é que esse valor chegue a 11,56%. Em 2021, o próximo prefeito da cidade terá 12,09% dessas receitas comprometidos com dívidas .

Leia também: Rodrigo Maia critica Sergio Moro: "Tenta acuar as instituições democráticas"

Atualmente, dos R$ 5 bilhões de teto, São Paulo gasta cerca de R$ 2 bilhões por ano para pagamento da principal dívida da cidade, que é com o governo federal. Isso resultaria em um saldo livre para conseguir mais linhas de crédito de cerca de R$ 3 bilhões por ano.