Paralelamente ao beija-mão do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a senadores, três atores políticos têm se dedicado à articulação pela aprovação do filho do presidente Jair Bolsonaro à embaixada do Brasil em Washington.
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos , trabalham para vencer as resistências ao deputado entre os senadores.
Desde o retorno do Congresso no segundo semestre, em 1º de agosto, Ramos intensificou a agenda de reuniões com senadores. Nas últimas semanas, recebeu pelo menos 14 senadores em seu gabinete no Palácio do Planalto. É o que consta na agenda oficial do ministro. Entre os nomes, há três integrantes titulares da Comissão de Relações Exteriores (CRE), quatro suplentes e líderes de partidos e blocos no Senado.
O foco inicial do governo é em senadores que se dizem indecisos ou não revelam seus votos. É o caso de Telmário Mota (Pros-RR), Jorginho Melo(PL-SC) e Mecias de Jesus (PRB-RR), todos recebidos por Ramos.
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Já Alcolumbre e Bezerra estão monitorando o clima entre os senadores diariamente, também com o mesmo foco nos " indecisos ". Eles miram especialmente os senadores que, na rotina da Casa, não têm uma posição contundente contra Bolsonaro.
Segundo relatos sobre abordagens de governistas, nas conversas, se prega que o governo tem boa vontade em dialogar com parlamentares e quer ter bom relacionamento, deixando as "portas abertas" de seus ministérios a eles.