A Polícia Federal pediu nesta quinta-feira (1º) a prisão preventiva dos quatro alvos da Operação Spoofing , Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique, Suelen Oliveira e Danilo Marques, suspeitos de realizarem ataques hacker ao Telegram de autoridades públicas. O argumento é de que, caso sejam colocados em liberdade, eles poderiam apresentar risco para as investigações.
Leia também: Maia defende sigilo da fonte e critica vazamentos feitos por agentes públicos
Os quatro suspeitos dos ataques hacker haviam sido presos temporariamente na terça-feira da semana passada, depois que a PF conseguiu rastrear os endereços eletrônicos, conhecidos como IP, de onde se originaram os ataques ao Telegram do ministro da Justiça Sergio Moro . A prisão temporária termina à meia-noite desta quinta-feira.
O pedido está na 10ª Vara da Justiça Federal do DF para decisão ainda nesta quinta. Isso porque, caso não houvesse decisão até meia-noite, eles teriam que ser soltos.
Leia também: MPF vai apurar possíveis falhas de segurança da telefonia em ataques hacker
A PF ainda está analisando o conteúdo dos celulares e aparelhos eletrônicos dos suspeitos de ataques hacker , que foram apreendidos na operação. Também aguarda a chegada de informações sobre movimentações financeiras, tanto das contas bancárias como de operadoras de criptomoedas. A suspeita ainda não descartada é que eles possam ter recebido pagamentos.