Segundo um dos advogados de Adélio, a faca utilizada no ataque foi retirada da cozinha da pensão onde o agressor estava hospedado, em Juiz de Fora. Fernando Magalhães contou que Adélio estava hospedado ali há 15 dias para procurar emprego. Desempregado, ele teria voltado a Montes Claros (MG) - onde vive sua família - depois de uma temporada trabalhando em Santa Catarina. Magalhães também informou que Adélio fez, no início do ano, um curso de tiro em Florianópolis, em um estande chamado Clube 38, o mesmo frequentado por Eduardo e Carlos Bolsonaro, filhos do atual presidente
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Como Adélio era réu confesso, a investigação focou na identificação de eventuais mandantes ou cúmplices do autor da facada. Agentes da Polícia Federal
apuravam se o agressor havia recebido algum treinamento ou pagamento pelo ataque. A PF apreendeu na pensão em que ele estava hospedado em Juiz de Fora dois telefones celulares inutilizados e um notebook.
Outros dois telefones, esses em funcionamento, foram confiscados com o agresso, segundo um de seus advogados. Os sigilo de dados de Adélio foi quebrado com autorização da Justiça. Os investigadores puderam rastrear ligações, mensagens e contatos do investigado feitos antes do episódio.