Críticas provam que indicação de Eduardo para embaixada é correta, diz Bolsonaro

Em solenidade na Câmara dos Deputados, presidente falou sobre a polêmica em torno da possibilidade de um dos filhos assumir posto nos Estados Unidos

Foto: Carolina Antunes/PR
Críticas provam que indicação de Eduardo para embaixada é correta, diz Bolsonaro

Em um discurso durante uma solenidade na Câmara dos Deputados, pela celebração do aniversário do Comando de Operações Especiais do Exército, nesta segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que as críticas sobre a possível indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira nos Estados Unidos provam que a escolha é correta.

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"O que eu mais quero é colocar o Brasil no local de destaque no cenário mundial. Por vezes, temos tomado decisões que não agradam a todos. Como a possibilidade de indicar para a embaixada dos Estados Unidos um filho meu, tão criticado pela mídia. Se está sendo criticado, é sinal de que é a pessoa adequada", disse Bolsonaro.

Bolsonaro fez o elogio da tribuna da Câmara, enquanto Eduardo estava sentado na primeira fileira. Na chegada ao plenário, o filho do presidente foi questionado por jornalistas se havia aceitado o convite do pai , mas se calou. Chamado de "embaixador" por um repórter, ele deu risada.

Na mesma sessão, em discurso na tribuna, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) disse que vai sentir falta de Eduardo na Câmara "se é que ele" será indicado para chefiar a missão diplomática nos Estados Unidos. Eduardo, por sua vez, retribuiu o elogio ao dizer que ela desempenha um bom papel na bancada do PSL. 

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Durante seu discurso, Jair Bolsonaro disse que trabalhará com parlamentares para resolver os problemas do país. Ele comparou as dificuldades a um câncer.  

"Temos um problema pela frente. Estamos resolvendo juntamente com parlamentares. O Brasil precisa de uma quimioterapia para que não pereça. Estamos fazemos juntos essa quimioterapia. Alguns poucos, pouquíssimos, ainda reagem. Mas serão convencidas pelo povo e pela maioria dessa casa",  disse Bolsonaro.

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O presidente deixou o Planalto andando, às 9h47, acompanhado dos ministros da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, além de seguranças. No caminho até o Congresso, cumprimentou alguns pedestres e funcionários da Presidência e do Legislativo, mas não falou com a imprensa.

Outros quatro ministros participaram da solenidade e se sentaram à Mesa Diretora da Câmara com Bolsonaro : Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura) e André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União).