Dallagnol recusa convite para explicar trocas de mensagens com Moro na Câmara

Coordenador da Lava-Jato afirmou que só fará manifestações sobre o caso na 'esfera técnica'

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol recusa convite da Câmara
Foto: Marcelo Camargo/ABr
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol recusa convite da Câmara


O procurador Deltan Dallagnol , coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato,informou à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados que não irá aceitar o convite para falar sobre asmensagens atribuídas a ele pelo "The Intercept Brasil". Em ofício enviado no dia 4 de julho ao presidente do colegiado, deputado Helder Salomão (PT-ES), Deltan afirmou que irá "concentrar na esfera técnica" suas manifestações sobre o caso.

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 No texto,  Dallagnol afirma que o Congresso é "uma das instituições mais relevantes" da democracia, mas afirma que, como membro do Ministério Público, sua função é "desempenhar trabalho de natureza técnica perante o Judiciário". 

"Muito embora tenha sincero respeito e profundo apreço pelo papel do Congresso Nacional nos debates de natureza política que realiza e agradeça o convite para neles participar, acredito ser importante concentrar na esfera técnica minhas manifestações sobre mensagens de origem criminosa, cuja veracidade e autenticidade não reconhecemos, e que vêm sendo usadas para atacar a Operação Lava Jato ”, disse o procurador

Deltan Dallagnol também recebeu um convite para depor, sobre o mesmo assunto, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas ainda não respondeu se irá ou não.