Aeronáutica exime GSI de culpa em caso de sargento preso com cocaína

Militar preso estava em missão de apoio e não integraria a comissão que acompanhava o presidente Bolsonaro e, por isso, sua bagagem não era de responsabilidade da vistoria do Gabinete de Segurança Institucional

Militar foi preso saindo de um dos aviões da Aeronáutica
Foto: FAB
Militar foi preso saindo de um dos aviões da Aeronáutica


A Aeronáutica tirou qualquer culpa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no caso do sargento Manoel Santos Rodrigues, preso com 39 quilos em sua babagem durante a parada de aviões da Força Aérea Brasileira em Sevilha, na Espanha em uma escala do presdente Jair Bolsoanro para viagem ao Japão. Durante entrevista nesta quinta-feira (27), o porta-voz da instituição explicou que o criminoso não fazia parte da comitiva da presidência e que, portanto , não era de responsabilidade do GSI.

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"O sargento envolvido no caso estava em um vôo de translado em missão de apoio e não integraria a missão que acompanhava o presidente ao Japão. É de responsabilidade do GSI apenas a fiscalização dos que acompanham oficialmente a comitiva", explicou o porta-voz da Aeronáutica , Major Daniel Oliveira.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva , disse que o caso do sargento é 'inadimissível'. Ele afirmou que o governo irá agir com "total transparência".

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 "Não vamos admitir criminosos entre nós. Neste caso, houve quebra de confiança. A confiança é propria da cultura militar . Esse caso é fato isolado", afirmou.

Mais cedo, o  ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI),Augusto Heleno , afirmou  que "o governo não tem efetivos suficientes para controlar todo mundo nos aviões oficiais". O ministro disse que a Força Aérea e a Aeronáutica vai aperfeiçoar seus controles.