Jair Bolsonaro e general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira
Marcos Corrêa/PR - 18.4.19
Jair Bolsonaro e general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira

No Palácio do Planalto, pela primeira vez desde que foi escolhido, na última quinta-feira (13),  para ser o ministro-chefe da Secretaria de Governo (Segov) da Presidência ,  Luiz Eduardo Ramos ouviu do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na manhã desta terça-feira (18), que vai ter como missão ajudar na articulação política do governo.

Entre elogios e brincadeiras, os dois falaram com jornalistas logo depois de participarem de uma cerimônia de hasteamento da bandeira na sede do governo federal. "O Ramos já serviu em Brasília. Eu conheço ele desde 1973. Estava no Comando Militar do Sudeste agora. Foi assessor parlamentar [do Exército] por dois anos aqui. O Ramos é uma pessoa que, politicamente, tem tudo para nos ajudar, além da competência dele no trabalho normal, que vai ser na Segov", declarou Bolsonaro, que em seguida percebeu a presença do novo ministro.

 "Opa, ó o Ramos aqui. Olha a diferença, olha só: temos a mesma idade, olha a fisionomia de um capitão e de um general", brincou o presidente dando risada.

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O general disse então que o presidente é seu amigo e simpático, apesar de achar que ele está velho, aos 63 anos. Bolsonaro, que tem 64, respondeu dizendo que ele "não é nem ministro, é um amigo acima de tudo", e que teve uma passagem "impecável" na relação com o Congresso .

"[A articulação política] é com ele também, vai ser com ele também", declarou o peesselista. "É lógico que vai melhorar. Tudo pode melhorar nessa vida. Até o nosso relacionamento com a imprensa tem melhorado muito ultimamente. Eu estou cada vez mais apaixonado por vocês", acrescentou.

Até o momento, não há data para a posse de Ramos, que ainda não foi nomeado para o cargo. Ele afirmou que vai seguir as ordens do presidente. Enquanto isso, Bolsonaro afirmou que oficialização da indicação vai acontecer "brevemente".

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Questionado se a Secretaria de Comunicação continuará vinculada à Segov sob o comando de Ramos , Bolsonaro afirmou que "não tem problema nenhum". E acrescentou que o comando do órgão deve continuar com Fábio Wajngarten, ponderando que "deve, tá?, a princípio, não muda não".

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