Nesta sexta-feira (14), o prefeito Bruno covas (PSDB-SP) fez um panorama sobre a situação da cidade após o início da greve geral convocada por diversas centrais sindicais do país. Apesar do início de dia mais caótico, ele afirmou que os serviços públicos já começam a retomar o passo normal.
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"No início da manhã, tivemos a informação de que os ônibus estavam rodando com quase 100% da frota. Tivemos alguns problemas em linhas da zona sul, mas a SPTrans está atuando desde as primeiras horas da manhã para evitar maiores problemas. Os 29 terminais estão funcionando e as linhas do metrô já estão voltando a circular", afirmou o prefeito Bruno Covas , em entrevista ao programa Bom Dia SP.
Covas revelou que algumas linhas de ônibus foram prolongadas, para suprir a ausência do metrô, e que outras foram reforçadas com mais veículos, na tentativa de diminuir a lotação: "A Prefeitura está atuando continuamente para acompanhar o trânsito na cidade".
Sobre o rodízio e as restrições de caminhões, o prefeito afirmou que a suspensão chegou a ser cogitada, mas que uma conversa com representantes dos sindicatos revelou que esta medida não seria necessária, uma vez que as paralisações ficariam restritas ao início da manhã.
"Ontem, havia a perspectiva de uma greve completa das linhas de ônibus. Por isso, pensamos na suspensão. Ao longo do dia, conversamos com os líderes sindicais e acabamos descartando a ideia. Agora, estamos acompanhando o fluxo para definir se vamos suspender o rodízio no fim do dia", disse.
"Não houve alteração em qualquer regra de trânsito. Estão valendo todas hoje, como em qualquer sexta-feira. Para a volta, vamos avaliar ao longo do dia. Se for o caso, nós mudaremos. Até o momento, não há suspensão do rodizio no fim da tarde", afirmou o prefeito .
Demais serviços
Questionado sobre o funcionamento de outros serviços publicos da cidade, como escolas e hospitais, o prefeito garantiu que não há problemas: "Estamos atuando ao lado de todo o nosso secretariado e, qualquer questão, vamos agir com rapidez. Algumas vias foram bloqueadas mais cedo, mas a polícia está atuando para desbloquear o mais breve possível".
Avaliação e reforma
"Há pontos de depredação. A cidade de São Paulo é livre para manifestação, mas não há motivo para 'quebra-quebra'. Não tem necessidade disso. Espero que as pessoas possam aproveitar a democracia, mas dentro do respeito e da educação", ressaltou o prefeito.
Por fim, ele afirmou que a motivação da greve, a reforma da Previdência, não influencia na cidade, uma vez que São Paulo já "votou sua reforma".
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"É claro que também somos afetados por este tema, mas em relação a contribuição, não faz diferença. Somos a favor da reforma, para que possamos passar o Brasil a limpo. Já dissemos isso outras vezes. Agora, só queremos que tudo se resolva o mais rápido possível", finalizou Bruno Covas
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