Bolsonaro toma café da manhã com governadores e senadores

Pedido de mudança no relacionamento da União com as lideranças já é antigo e deve ser intensificado e melhorado durante o evento desta quarta

Evento deve acontecer por volta das 07h30 da manhã desta quarta-feira
Foto: Marcos Corrêa/PR - 7.5.19
Evento deve acontecer por volta das 07h30 da manhã desta quarta-feira

A reunião de Bolsonaro com os líderes do governo, que será um café da manhã às 7h30 (horário de Brasília), ocorrerá na residência oficial do Senado, onde mora Alcolumbre: "Há muito tempo, os governadores reivindicam mudanças no relacionamento com a União".

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Davi Alcolumbre destacou, em nota, que o Senado decidiu liderar as alterações no pacto entre os entes federados, incluindo mecanismos para garantir a descentralização do dinheiro recolhido com os impostos, e permitir que os parlamentares comandem a nova distribuição de recursos.

Todos os líderes do Senado foram convidados, inclusive da oposição e da minoria. Segundo o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), líder do seu partido no Senado, Bolsonaro fará uma apresentação de sua proposta de pacto federativo por cerca de 30 minutos. Em seguida, os senadores líderes partidários se reunirão com os governadores.

“Os governadores pediram ao presidente essa reunião. Eles querem essa discussão em função da situação de cada estado. Eles estão ávidos por essa discussão”, disse Kajuru.

O pacto federativo tem o objetivo de apontar proposições legislativas que possam contribuir para melhorar a situação financeira dos entes federados e ajudar a remover gargalos que impedem o crescimento.

“A questão é discutir o que vai se repassar a cada estado. Segundo, [discutir] a prioridade dos estados em situação mais caótica: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Aí vai discutir a situação dos outros estados. É o que vai acontecer [na reunião]”, acrescentou Kajuru.

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O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que a pauta do encontro foi definida pelo anfitrião, o presidente do Senado, mas que Bolsonaro deverá tratar das principais agendas do governo, como a reforma da Previdência.