Figura central do suposto esquema de candidaturas laranja no PSL em Minas Gerais e o ex-assessor do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio , Roberto Silva Soares, mais conhecido como Robertinho, deixou neste mês a executiva estadual da legenda.
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Além de Robertinho, outras duas pessoas também deixaram a executiva: o ex-presidente Aguinaldo Mascarenhas Diniz e Carlos Magno de Melo Nobrega. Este último ocupava a função de vogal. O PSL de Minas Gerais segue agora sob a presidência de Gustavo Graça, administrador de empresas que antes era vogal na executiva.
Graça desconversou ao ser perguntado sobre o que levou à saída de Robertinho do diretório. No entanto, ele admitiu que a investigação da PF sobre candidaturas pode ter sido um dos fatores.
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"Fizemos um diretório em que consta uma nova executiva. Eu tive um convite formal do próprio Marcelo ( ministro do Turismo ) para assumir o diretório. Eu não sei o motivo da saída. O fato dele (Robertinho) estar nas investigações pode sim ser um dos fatores, entendeu? Mas não sei as minúcias. É questão de renovação e de algumas estratégias políticas", disse.
Graça defendeu o ministro das acusações de envolvimento no escândalo envolvendo candidaturas laranja.
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"Não tem nada contra ele (Álvaro Antonio). Não vi nada de anormal. Ele deixou as pessoas nas posições lá (no diretório do PSL ). Então, não sei te precisar quem fez ou deixou de fazer. O que sei é que não foi feito pelo Marcelo nada que comprometa sua reputação".