Gleisi Hoffmann celebrou redução da pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no STJ
Edilson Santos/Agência O Globo
Gleisi Hoffmann celebrou redução da pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no STJ

Tão logo a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou  maioria pela redução da pena imposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, correu às redes sociais para celebrar o resultado do julgamento.

Gleisi Hoffmann , no entanto, anunciou que a defesa do ex-presidente voltará a recorrer para que a inocência de Lula seja reconhecida. "O STJ se ateve a meras formalidades para não examinar o mérito e absolver Lula. Por isso vamos recorrer até ser reconhecida sua inocência. [...] A luta continua!", escreveu a deputada federal.

A petista avaliou que os ministros do STJ reconheceram o que chamou de "abusos" do ex-juiz Sérgio Moro e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), responsáveis pelas condenações de Lula na primeira e segunda instância, respectivamente.

"Pela primeira vez, uma corte superior apontou os abusos de Moro e do TRF4 com a redução das penas em mais de um terço", disse Gleisi. " Lula é inocente, merece ser absolvido, mas os votos dados por redução na pena já mostram o nível de perseguição e arbítrioa que Lula foi submetido por Moro e pelo TRF4."

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Por unanimidade, os ministros da Quinta Turma do STJ decidiram nesta tarde que a pena imposta a Lula por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso tríplex da Lava Jato deve ser reduzida de 12 anos e 1 mês para 8 anos e 10 meses.

Uma vez que Lula está preso há mais de um ano, desde 7 de abril do ano passado, o ex-presidente poderá deixar a prisão ainda neste ano, pois ele terá cumprido um sexto da pena até setembro.

A defesa do ex-presidente ainda pode recorrer junto ao próprio STJ, por meio da interposição de embargos.

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O ex-presidente ainda é réu em mais oito ações, entre processos na Justiça Federal em Curitiba, em Brasília e em São Paulo. O petista nega todas as acusações.

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