Sem saber que celular estava ligado, Weintraub exige fim de "vazamentos" no MEC

Ministro foi para reunião com o aparelho ligado após atender jornalistas

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Abraham Weintraub exigiu o 'fim dos vazamentos' do MEC, mas deixou o celular ligado em ligação com jornalistas

No primeiro dia como ministro da Educação, Abraham Weintraub falou sobre evitar "sabotagem" no órgão e disse que não vai mais tolerar vazamentos de informações. As declarações foram feitas na manhã desta quarta-feira durante reunião reservada com Carlos Nadalim, secretário nacional de Alfabetização. Na conversa, o ministro aproveitou para levantar o perfil de colaboradores atuais e de demitidos da pasta ligados ao ideólogo de direita Olavo de Carvalho.

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Nos três primeiros meses de governo, o MEC foi um foco de polêmicas, que culminaram com a demissão, nesta semana, de Ricardo Vélez Rodríguez do comando do ministério. O economista Weintraub foi escolhido para comandar a pasta.

No encontro com Nadalim , também ex-aluno de Carvalho, Weintraub demonstrou preocupação com as brigas internas entre as alas ideológica e militar. A conversa ocorreu por volta das 11h10 e foi ouvida pelo jornal O Globo após um telefonema feito para o ministro. Weintraub atendeu a chamada e deixou o celular ligado.

No diálogo de 14 minutos, Weintraub pediu informações de colaboradores da chamada ala ideológica que atuam ou atuaram no MEC.