Deputadas fazem homenagem e criam "corredor Marielle Franco" na Câmara
Parlamentares do Psol estão em gabinetes vizinhos, no 6º andar do prédio; placas com o nome da vereadora foram colocadas em frente a gabinetes
Quatro deputadas eleitas pelo Psol estão ocupando gabinetes vizinhos no sexto andar da Câmara dos Deputados a partir deste ano. Por conta da proximidade – não só física como também de opiniões, de partido e de pautas a serem defendidas dentro da Casa –, as deputadas instalaram, na porta de seus gabinetes, placas com o nome da vereadora Marielle Franco (Psol), a fim de homenageá-la, durante o cumprimento dos seus mandatos no Congresso.
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"Somos quatro gabinetes feministas vizinhos. A gente não chegou para ficar calada. Viva o corredor Marielle Franco !", conta Talíria Petrone (Psol-RJ), a respeito das placas em homenagem à vereadora que foi morta no ano passado no Rio de Janeiro. A placas foram colocadas em frente às portas dos gabinetes de Áurea Carolina (Psol-MG), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Nas redes sociais oficiais do partido, o corredor do sexto andar da Câmara já ganhou o apelido de " corredor Marielle ". As placas colocadas em frente às portas dos gabinetes remetem àquelas mesmas placas de identificação da Avenida Rio Branco, que foram adesivadas com o nome "Rua Marielle Franco" em um ato de março do ano passado.
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Marielle e seu motorista, Anderson Gomes , foram executados a tiros na noite do dia 14 de março, uma quarta-feira, no bairro do Estácio, após serem perseguidos por dois carros, desde a Lapa, onde a vereadora participou de seu último compromisso político.
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No mês passado, quase um ano após o assassinato da vereadora, uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil prendeu cinco suspeitos de envolvimento no crime .
No início de janeiro, o novo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que as investigações sobre o caso Marielle Franco estão próximas de um desfecho e que talvez isso acontecesse até o final daquele mês. Fevereiro começou e o caso segue sem solução e em investigação.