A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que o presidente eleito lhe quer em 'uma função', mas que não sabe ainda qual será
Agência Senado
A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que o presidente eleito lhe quer em 'uma função', mas que não sabe ainda qual será

A senadora Ana Amélia (PP-RS), que apareceu na mídia como um possível nome para ocupar o Ministério das Comunicações no governo do candidato eleito Jair Bolsonaro (PSL), negou, nesta segunda-feira (26) que tenha recebido qualquer convite do tipo vindo do futuro presidente ou de sua equipe de transição.

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Os rumores ganharam força depois que  Ana Amélia teve uma reunião com o presidente eleito e seu vice, general Hamilton Mourão, na última quinta-feira (22). No encontro, que durou cerca de uma hora, especulava-se que a senadora seria convidada para compor o governo Bolsonaro, como uma eventual porta-voz ou ministra na área de Comunicação.

Hoje cedo, porém, em entrevista à Rádio Jovem Pan , a senadora desmentiu os rumores, negando qualquer convite formal. Segundo ela, apesar de não terem falado em ministério, Bolsonaro quer a senadora por perto, para ajudá-lo em sua gestão. 

"Na conversa de quase uma hora a palavra ‘comunicação’ não foi citada em nenhuma vez. Apenas o presidente Bolsonaro disse: ‘tinha imaginado a senhora em uma função, mas agregada a outra questão’. Mas ele não me antecipou, não disse que área era", disse a senadora.

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"Como eu não estou em busca de um cargo, uma posição no governo, e se não convidar isso não será nenhum demérito, a forma de ajudar é também estar fora. Essa é atitude que tenho de responsabilidade absolutamente desinteressada do apoio que dei", completou ela.

Também durante a conversa, a senadora do PP e os líderes eleitos à Presidência debateram a questão da escassez orçamentária a reforma tributária, além da reforma da Previdência. "Falamos sobre isso, sobre a saúde dele, sobre vários temas e o presidente Bolsonaro me perguntou se eu estava disposta a conversar outras vezes mais sobre isso", explicou.

A senadora Ana Amélia foi candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República nesta eleição. Porém, depois que o tucano foi eliminado da disputa, com o final do primeiro turno, a senadora se posicionou a favor da eleição de Bolsonaro , que disputava o segundo turno com o candidato petista, Fernando Haddad.

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