Bernie Sanders convida Haddad para compor Frente Progressista Internacional

Senador americano que pode se candidatar à Presidência nas próximas eleições convidou Haddad para movimento contra a extrema direita. Confira

Fernando Haddad foi convidado para participar do lançamento da Frente Progressista Internacional em Nova York
Foto: Ricardo Stuckert
Fernando Haddad foi convidado para participar do lançamento da Frente Progressista Internacional em Nova York

O candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad, foi convidado a participar do lançamento de uma coalizão internacional progressistas que está sendo idealizada pelo senador americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, no dia 1º de dezembro, em Nova York.

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A Frente Progressista Internacional, como já foi batizada por Sanders e Varoufakis tem a intenção de se contrapor ao avanço da extrema-direita "por toda a parte". Na carta enviada a Haddad no último dia 16 de novembro, o ex-ministro grego afirma que "como alguém com imenso respeito por suas lutas no Brasil, ficaria muito feliz e honrado em encontrá-lo".

O ex-prefeito de São Paulo prontamente aceitou o convite e estará presente na cerimônia que deve ser considerada um evento de fortalecimento do nome de Bernie Sanders como candidato à sucessão presidencial pelo Partido Democrata nas eleições de 2020 nos Estados Unidos. Senador pelo estado de Vermont, Sanders perdeu o direito de disputar o pleito nas prévias contra a ex-primeira dama Hillary Clinton, que acabou sendo derrotada pelo presidente Donald Trump.

Foto: Reprodução
Bernie Sanders tenta fortalecer seu nome para tentar desbancar Donald Trump nas próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos

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Do lado de Haddad, por sua vez, o convite para integrar a Frente Progressista Internacional vem a calhar justamente num momento em que o ex-ministro da Educação tenta se consolidar como liderança petista após ver sua popularidade aumentar mesmo após perder as eleições presidenciais e conquista um certo apelo internacional. Internamente, no entanto, Haddad terá que enfrentar muita resistência dentro do PT para conseguir se eleger presidente do partido em votação que está marcada para o primeiro semestre do ano que vem.

Ele deverá disputar espaço com outras importantes lideranças petistas, como a da ex-presidente Dilma Rousseff, e do senador pelo Rio de Janeiro, Lindbergh Farias, que perderam as eleições e ficarão sem cargo eletivo e, portanto, sem palanque a partir do ano que vem. Fora isso, Haddad também terá que enfrentar a concorrência da senadora e deputada federal eleita pelo Paraná, Gleisi Hoffmann, que certamente se candidatará a reeleição no comando do partido.

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