Bolsonaro afirma que não escolhe sua equipe por cor, sexo ou orientação sexual

Segundo o presidente eleito, o que é levado em conta, nas suas decisões ministeriais e na equipe de transição, é a "missão de fazer o Brasil crescer"

Jair Bolsonaro foi criticado após divulgar lista com 27 escolhidos para a equipe de transição – pois não havia uma só mulher
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Jair Bolsonaro foi criticado após divulgar lista com 27 escolhidos para a equipe de transição – pois não havia uma só mulher

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deu uma resposta, nas suas redes sociais, àqueles que o pressionam sobre a ausência de mulheres, negros e pessoas LGBTs em sua equipe ministerial e de transição de governo. Em sua defesa, Bolsonaro afirmou que não está preocupado com a cor, o sexo ou a orientação sexual daqueles que escolhe, negando qualquer discriminação. 

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"Não estou preocupado com a cor, sexo ou sexualidade de quem está na minha equipe, mas com a missão de fazer o Brasil crescer, combater o crime organizado e a corrupção, dentre outras urgências", escreveu Jair Bolsonaro .

A declaração do presidente eleito foi fixada no topo da sua página no Twitter e ganhou o apoio de seguidores. A fala vem depois do presidente eleito ser criticado ao divulgar uma lista com 27 nomes anunciados oficialmente para a equipe, não constando nenhuma mulher. 

No entanto, de acordo com assessores próximos de Bolsonaro, nos próximos dias, pelo menos quatro mulheres devem ser nomeadas para integrar a equipe de transição . Entre elas, há três militares e uma civil. 

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São elas Clarissa Costalonga e Gandour, doutora em Economia pela PUC-Rio; a ex-tenente do Exército Liane de Moura Fernandes Costa; a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do DF Márcia Amarílio da Cunha Silva; e a tenente do Exército Silvia Nobre Waiãpi – a primeira militar indígena a integrar as Forças Armadas.

Além disso, questionado na última terça-feira (6) sobre a presença de mulheres na equipe ministerial , Bolsonaro afirmou que deverá escolher uma mulher como ministra. "Tem 10 ou 12 vagas em aberto. Pode ter, com toda certeza vai ter", declarou.


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Ainda hoje, Jair Bolsonaro também reclamou sobre as críticas a respeito da falta de pessoas LGBT em sua equipe. “Algum jornalista acha mesmo que vou sair perguntando o que cada um faz na sua intimidade para indicar a cargos no governo? Isso é uma grande piada”, acrescentou.