Deputada estadual eleita com 2.060.786 de votos válidos - um recorde absoluto na história do Brasil, Janaína Paschoal (PSL) agora já se colocar como candidata à presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
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Em entrevista à rádio Jovem Pan , na manhã desta quinta-feira (11), Janaína Paschoal disse que quer completar o mandato de quatro anos de deputada estadual até o fim, descartando a possibilidade ventilada de aceitar um ministério num eventual governo do presidenciável Jair Bolsonaro, do mesmo partido, e que o grande número de votos obtidos na eleição colocam seu nome como candidata automaticamente ao cargo de presidente da Alesp.
"Ele [Bolsonaro] sabe que não [aceitaria convite para um ministério]. Se me comprometi a ser deputada, fui votada em quantidade sem precedentes, seria traição virar as costas ao cargo. O presidente sabe que pode cotar comigo para discussão e troca de ideias, mas esse cargo [ deputada estadual ] é o que eu quero exercer, com a dedicação que me é familiar, vai me conferir mais liberdade para expor minhas ideias, trabalhar por projetos, tranquilidade de estar próximo a minha família, tranquilidade espiritual", ressaltou.
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Pouco depois, ela confirmou que pretende se candidatar ao cargo de presidente da Alesp . “Prefiro responder as coisas com verdade. Não por sede de poder, mas entendo que, a medida que a população concedeu a mim tanta confiança, entendo que não posso deixar de me candidatar, porque é uma votação sem precedente. São Paulo me elegeu presidente mediante tantos votos. Se colegas vão corroborar essa vontade do povo paulista é outra história”, afirmou pressionando seus futuros colegas.
Mais votada até do que seu colega de partido, Eduardo Bolsonaro, que liderou a disputa para deputada federal por São Paulo e também bateu o recorde de votos do cargo nas eleições 2018, Janaína Paschoal , no entanto, não declarou seu voto para o governo de São Paulo. Ela disse estar em dúvida e acrescentou que “vou esperar, ouvir debates e quando me definir pretendo não declarar voto. Porque se eu acredito que meu papel será fiscalizar o governo, não acho apropriado externar apoios, subir em palanque”.
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