Mesária é detida por espalhar fake news; candidato é pego com santinhos em SP

Mesária de seção eleitoral no Paraná espalhou boato de que urna já computava votos antes do início da votação; TRE desmentiu a informação

Mesária foi detida após causar confusão com a disseminação de fake news
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Mesária foi detida após causar confusão com a disseminação de fake news

Uma mesária que atuava em seção eleitoral no município de Maringá, no norte do Paraná, foi detida na manhã deste domingo (7) após causar confusão ao espalhar notícia falsa sobre o processo eleitoral.

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A mesária , que não teve a identidade divulgada, passou a ligar para eleitores e encaminhar mensagens que viralizaram no WhatsApp alegando que supostamente já havia votos computados naquela seção antes mesmo do início da votação.

A informação foi desmentida pelo boletim de urna (chamado 'zerésima'), que é um documento emitido pelo equipamento ao ser ligado antes do início da votação. O documento foi divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e atesta que não havia votos registrados. A zerésima é assinada por todos os mesários que trabalhavam naquela seção, que fica no Colégio Santo Inácio.

A 'embaixadora' da fake news , no entanto, manteve a versão de que houve fraude e continuou sua ronda de espalhar o boato nas redes sociais, o que fez com que a Polícia Federal fosse acionada. A mesária foi detida e levada para prestar depoimento.

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Além de mesária, candidato também é detido neste domingo de eleição

Em São Paulo, um vereador da cidade de São Carlos e candidato a deputado estadual foi detido ao ser flagrado, ainda durante a madrugada, em um carro cheio de 'santinhos' e outros materiais de campanha.

O vereador Paraná Filho (SB) estava no veículo acompanhado de uma guarda civil. De acordo com informações da filial da TV Globo na região, a mulher admitiu à Polícia Militar que estava jogando os panfletos na rua.

Os dois foram levados para prestar esclarecimentos no plantão policial, mas acabaram liberados. O candidato negou que estivesse fazendo propaganda – o que é proibido no dia da eleição, sob pena de seis meses a um ano de prisão. 

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