O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, aproveitou a manhã deste domingo (7) para votar no Brazilian International School, sua zona eleitoral, localizado no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo. Antes do voto, porém, ele falou com jornalistas e disse que acredita em um segundo turno das eleições 2018.
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O ex-prefeito de São Paulo disse esperar por um clima de tranquilidade neste domingo, e afirmou que preza pela paz e respeito às diversidades, seja qual for o resultado do pleito. Sobre um possível segundo turno , ele disse que "isso é bom para o Brasil porque haverá mais tempo de comparar projetos".
Fernando Haddad
chegou à zona eleitoral perto das 9h50, acompanhado pela esposa, Ana Estela Haddad. Por volta das 8h, ele estava no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no centro de São Bernardo do Campo, onde tomou café com aliados e falou com os jornalistas.
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No seu voto, Haddad levou demorou cerca de um minuto. Ao sair da cabine de votação, cumprimentou os mesários da seção eleitoral e posou com um "V" de vitória para os fotógrafos. Ao sair da sala, o candidato teve dificuldades, devido à multidão que o aguardva na entrada do colégio.
Ainda em São Bernardo, antes do voto, Haddad foi questionado sobre a hipótese de ter que cumprimentar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, no caso de uma vitória já no primeiro turno. Em resposta, Haddad afirmou que o cumprimentaria com tranquilidade, diferente do afirmado por Bolsonaro.
"Sou um democrata desde que nasci. Vou ligar para quem quer que seja eleito. Na democracia você celebra a vontade do povo. Se a vontade popular se expressa livremente, é uma festa qualquer que seja o resultado", disse Haddad.
Entre os aliados que foram se encontrar com o candidato presidenciável do PT no sindicato, estavam o candidato petista ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, e o candidato ao Senado Eduardo Suplicy (PT).
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Em busca de um lugar no segundo turno das eleições 2018, Haddad vai acompanhar a apuração dos votos em um hotel de São Paulo, junto a sua esposa, colegas de partido, aliados de outras legendas e militantes petistas.