Apesar de Fernando Haddad estar sendo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo Partido dos Trabalhadores (PT), como o candidato à vice-presidência da legenda, numa chapa junto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há chances do ex-prefeito de São Paulo encabeçar a disputa petista – no caso de Lula ser impedido de ser candidato.
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Porém, se passar a ser oficialmente o novo candidato petista, Fernando Haddad não terá direito de usar o dinheiro arrecadado na 'vaquinha virtual' feita pelo PT, para a campanha do ex-presidente Lula. O montante, que superou os R$ 500 mil só poderá ser usado se Lula for o candidato da legenda.
Afinal, segundo o TSE, todas as 'vaquinhas virtuais' promovidas por partidos para arrecadação de dinheiro para financiar campanhas políticas para as eleições 2018 só podem ser usadas pelo próprio candidato indicado na promoção da 'vaquinha'.
Ou seja, se Lula não puder ser candidato e o PT tiver que colocar outra pessoa para encabeçar a sua chapa – seja o Haddad ou não –, registrando essa outra candidatura no TSE até a próxima quarta-feira (15), prazo para os registros de candidaturas no tribunal, o dinheiro arrecadado em prol de Lula terá que ser devolvido aos doadores. Essa é a regra.
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Isso também é o que ocorreria com a arrecadação feira por Manuela d'Ávila (PCdoB), considerada 'plano B' para ser vice na chapa petista. Isso é o que diz o jornal O Estado de S.Paulo , neste sábado (11).
Sem Lula nem Fernando Haddad, dinheiro é do PT
Agora, se a candidatura de Lula for efetivamente registrada no TSE e barrada posteriormente, o dinheiro que não for gasto pelo partido até a data da decisão pelo indeferimento será revertido ao próprio partido, ao fim da campanha eleitoral.
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Assim, se a campanha for encerrada, não houver plano B viável, nem Fernando Haddad , e houver sobrar financeiras decorrentes das doações, todo o dinheiro que sobrar dos R$ 500 mil doados ao PT serão destinados à receita da própria legenda, enriquecendo um pouco mais o Partido dos Trabalhadores.