O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve nome oficializado como candidato à Presidência da República pelo PSDB, na convenção nacional do partido realizada neste sábado (4). O tucano recebeu 288 votos favoráveis à candidatura, além de um voto de abstenção e um voto contrário.
Ao lado de autoridades da sigla, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra, Geraldo Alckmin comemorou a candidatura na corrida ao Planalto, assim como a agora candidata a vice na chapa, senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela já foi chamada de "vice dos sonhos" pelo tucano.
Em seu discurso, FHC defendeu as alianças feitas por Alckmin para as eleições, e recordou um caso em que recebeu uma pesquisa dizendo que poderia ser eleito ao Planalto sem nenhuma coligação. “Mas como é que eu governo? Nosso sistema eleitoral é assim, é plural. É preciso ter alianças”, defendeu o ex-presidente.
Ainda falaram no evento, os senadores José Serra e Antonio Anastasia, candidato ao governo de Minas Gerais, o deputado Nilson Leitão e o ex-prefeito João Doria, que disputará o governo de São Paulo.
Alckmin já soma oito partidos na aliança à chapa, depois de conseguir atrair o apoio do chamado ' centrão '. Já oficializaram estar ao lado do tucano nas eleições de 2018, as siglas DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, além de PSD, PTB e PPS.
Aécio não comparece 'a pedido de Geraldo Alckmin'
Candidato à Presidência pelo PSDB em 2014, o senador Aécio Neves (MG) não está presente na convenção tucana neste sábado. Segundo a Veja , coordenadores da campanha de Alckmin dizem que a "aparição do mineiro seria uma surpresa desagradável". Aécio irá tentar cargo de deputado federal em outubro.
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Segunda tentativa de Geraldo Alckmin
Com a candidatura oficializada hoje, esta será a segunda vez que Geraldo Alckmin tentará chegar ao Palácio do Planalto. Em 2006, ele chegou ao segundo turno, mas perdeu para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.