O ator Marcos Palmeira declinou o convite de ser vice na chapa com Marina Silva, apesar de ter “pensado sobre o assunto”, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. O global é filiado à Rede, partido da pré-candidata, e apoiou a candidatura dela nas eleições de 2010 e 2014.
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Para a Folha
, Marcos Palmeira disse ter ficado “super-honrado” em ter sido cogitado para a chapa da Rede, mas que “não é o momento”. “Estou apoiando Marina Silva
, mas não tenho pretensão de ocupar o cargo”, afirmou o ator.
Palmeira é ligado à causa ambiental e produtor de alimentos orgânicos. Além dele, há outros nomes sendo apontados como possíveis vices de Marina, entre eles o presidente do Flamengo, também filiado ao partido, Eduardo Bandeira de Mello.
A pré- candidata da Rede está em busca de um companheiro tanto dentro quanto fora do seu partido. Caso a aliança com o Partido Verde seja concretizada, o nome de Eduardo Jorge – ex-candidato à presidência – é um dos cogitados para o cargo. Inclusive, o ator defende que o político do PV seria “incrível e teria muito a colaborar”.
Vale lembrar que Eduardo Jorge defende a aliança com a presidenciável. A Rede ofereceu ao PV a vaga de vice, mas ainda não teve resposta sobre o convite.
Marina Silva nas pesquisas eleitorais
A candidata da Rede nas eleições de 2018 apresentou crescimento na última pesquisa CNI/Ibope, divulgada no final de junho deste ano. Os resultados do estudo mostraram Marina e Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tecnicamente empatados na disputa .
Segundo o levantamento, o candidato do PSL estaria à frente, com 17%, enquanto a ex-ministra do Meio Ambiente apresenta 13% das intenções de voto. Mas, com a margem de erro, ambos alcançam em torno de 15%, o que marca o empate técnico. Nesse cenário foi considerado o nome de Luiz Inácio Lula da Silva, que segue na liderança com 33% dos votos.
Vale destacar que tanto Bolsonaro quanto Marina Silva têm intenção de voto abaixo dos brancos e nulos, que marcam 33%. Ainda no cenário sem Lula, Ciro Gomes (PDT) aparece com 8%, Geraldo Alckmin com 6%, seguidos de Álvaro Dias (Podemos) com 3%, seguido pelo ex-presidente Fernando Collor (PTC), com 2%, e por Haddad, também com 2%.