O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definitivamente não estará entre as opções de candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. Isso porque, nesta quinta-feira (26), ele oficializou, por meio que uma carta lida pelo presidente do DEM, ACM Neto, que desistiu de concorrer ao cargo.
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Além de definir que não será mais candidato à Presidência em outubro, o deputado anunciou o seu apoio à pré-candidatura presidencial do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) – acompanhando o movimento do bloco do "Centrão", os partidos que não se consideram nem de esquerda e nem de direita.
"Adotamos o caminho da unidade em torno de um projeto político que hoje parece o mais viável para evitar marchas a ré ainda maiores e mais trágicas para o Brasil. A história não nos dá o direito de andar para trás”, disse Maia, em sua carta. A leitura do documento foi feita em meio à cúpula do DEM, na manhã desta quinta-feira.
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De acordo com o jornal O Globo , que divulgou tal decisão, Rodrigo Maia defendeu ainda que a política e a democracia são as únicas saídas para os problemas do Brasil e que o movimento de apoio de DEM, PP, PRB, PR e SD é de "centro", porque esse "é o ambiente onde as pessoas não abrem mão de seus princípios e suas ideias", mas conseguem discutir e convergir para um consenso ou para a decisão da maioria.
Em março deste ano, Maia tinha dito que sua candidatura 'iria decolar', "pode escrever”, ele disse, com otimismo aos jornalistas. Sua candidatura ao Planalto, contudo, foi vista com ressalvas por seus apoiadores – inclusive por Cesar Maia, seu pai, inequívoca expressão da "política tradicional" e ex-prefeito do Rio de Janeiro, que em entrevista recente declarou que o melhor para o filho seria se reeleger deputado.
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Ao anunciar a sua desistência sobre ser candidato à Presidência
, o presidente da Câmara disse que vai "arquivar momentaneamente" o projeto de chegar ao cargo mais elevado do Poder Executivo no Brasil. Maia deve, portanto, seguir o conselho paterno e se preocupar em ficar na Câmara dos Deputados a partir de 2019.