Ex-vereador do PT denunciado por tentativa de homicídio se entrega à polícia
Maninho do PT e o filho estavam foragidos após episódio de agressão em frente ao Instituto Lula no dia 5 de abril; ontem, Justiça negou habeas corpus
Por iG São Paulo |
O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, e o filho Leandro Eduardo Marinho se entregaram a polícia nesta quarta-feira (16). Os dois são acusados de tentativa de homicídio contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, por episódio de agressão em frente ao Instituto Lula no dia 5 de abril.
Ontem, a Justiça de São Paulo negou o pedido de habeas corpus feito pela advogada Patrícia Cavalcanti, que alegou que a ordem de prisão preventiva contra o ex-vereador e o filho “está fora de todo o contexto do processo, bem como a situação fática”. Ela confirmou que os dois se entregaram à polícia, enquanto a defesa prepara recursos contra a decisão de proferida nessa terça.
Relembre o caso envolvendo o ex-vereador do PT
Maninho do PT e o filho tiveram prisão decretada após o episódio de violência contra o empresário. As agressões ocorreram na noite em que o juiz Sérgio Moro ordenou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para iniciar o cumprimento da condenação a 12 anos e 1 mês de cadeia imposta ao petista no caso tríplex da Operação Lava Jato.
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Carlos Bettoni foi atacado após xingar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que concedia entrevista em frente ao prédio situado no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo.
O próprio Lindbergh foi tirar satisfações com o empresário e logo ganhou o apoio de outros petistas que estavam por perto – entre eles Maninho do PT e seu filho. Na ocasião, um dos denunciados empurrou a vítima, que bateu a cabeça no para-choque de um caminhão que passava pelo local. O empresário foi internado no hospital São Camilo, onde permaneceu até o fim do mês de abril.
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Assim, na última sexta-feira (11), o ex-vereador e o filho foram denunciados pelo promotor Luiz Eduardo Levit Zilberman por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel. O processo corre sob segredo de Justiça.