“Não me incomoda minimamente”, diz Temer sobre vaias em SP

Temer foi hostilizado em local em que desabou prédio no centro de São Paulo, onde foi chamado de 'golpista'; o emedebista criticou as manifestações e disse que população precisa de “educação cívica”

Presidente Michel Temer precisou sair às pressas após tumulto com jornalistas e ter sido hostilizado por moradores
Foto: Reprodução/Globonews
Presidente Michel Temer precisou sair às pressas após tumulto com jornalistas e ter sido hostilizado por moradores

Vaiado em São Paulo no Dia do Trabalhador (1º de maio) enquanto visitava o local em que desabou um prédio no centro de São Paulo em que residiam membros de movimentos sociais sem teto, Michel Temer (MDB) disse não se “incomodar minimamente” com as manifestações contrárias a si.

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O emedebista também criticou, em fala aos jornalistas, os protestos contra ele e sua gestão que tem ocorrido nos últimos anos. Para o mandatário, falta “educação cívica” ao brasileiro que critica sua gestão.

Enquanto visitava o local do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, São Paulo, Michel Temer ouviu gritos de “ golpista ” de pessoas que não queriam sua presença no local.

“Eu não me incomodo com isso. O importante era o gesto de autoridade. Porque você é presidente da República, em um caso como esse, convenhamos, uma tragédia das mais dramáticas e com gente muito carente, muito pobre. Eu estando em São Paulo e não comparecer lá seria objeto de críticas. Eu sabia que indo lá eu teria algum hostilidade. Mas eu não me incomodei. O mau seria eu não revelar autoridade de presidente, temeroso de uma ou outra hostilidade, que sempre é negativa, não é útil, acho que o país precisa tomar critérios de educação cívica. Mas eu não me incomodei minimamente com isso”, afirmou Temer .

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Onde doar

As famílias que ficaram desalojadas após o incêndio e o desabamento de um prédio ocupado por movimentos sociais no Largo do Paissandu se organizam para receber doações em dois endereços na região central da cidade.

O primeiro deles é na rua Mauá, 340, onde residem famílias que também militam no movimento dos sem teto. O segundo endereço é na rua Benjamin Constant, 170, outro edifício ocupado no centro de São Paulo.

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 A orientação dos movimentos sociais no local é que as doações sejam feitas diretamente às famílias desalojadas. Parte dos antigos moradores do prédio que desabou estão concentrados também no Largo do Paissandu, onde também é possível fazer doações.

Como a maior parte das famílias ainda não foi alocada, a prioridade é por itens de primeira necessidade. Os moradores necessitam, sobretudo, de:

- fraldas e materiais e higiene pessoal;

- roupas infantis e roupas para adultos;

- cobertores e colchonetes;

- água e leite;

- marmitas e alimentos não perecíveis.

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