MTST deixa tríplex atribuído a Lula no Guarujá após três horas de ocupação
Ocupação foi anunciada no Twitter pelo presidenciável Guilherme Boulos, líder do movimento; ex-presidente está detido em Curitiba desde o dia 7
Por iG São Paulo | * |
O grupo de sem-tetos que invadiu o tríplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Guarujá (SP) na manhã desta segunda-feira (16) deixou o imóvel após cerca de três horas, após negociação com a Polícia Militar. A ocupação do apartamento que motivou a condenação e prisão do petista foi um protesto organizado pela Frente Povo Sem Medo, que abriga, entre outros movimentos sociais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
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Além de ocuparem o apartamento, situado no Edifício Solaris, na Praia das Astúrias, os manifestantes estenderam faixas na sacada do tríplex com os dizeres "Povo Sem Medo", "Se é do Lula, é nosso" e "Se não é, por que prendeu?".
MTST e a Povo Sem Medo acabam de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído a Lula por Moro. Se é do Lula, o povo poderá ficar. Se não é, por que então ele está preso? #Lulalivre #Vamos2018 📸 @midianinja pic.twitter.com/LPNhkPq23E
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 16 de abril de 2018
Tal ocupação foi anunciada pelo líder do MTST, Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL. " MTST e a Povo Sem Medo acabam de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído a Lula por Moro. Se é do Lula, o povo poderá ficar. Se não é, por que então ele está preso?", escreveu Boulos em sua conta no Twitter.
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Tríplex ocupado por amigos do ex-presidente petista
No sábado de sua prisão, durante missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, Lula elogiou Guilherme Boulos no palanque. Na ocasião, o ex-presidente lembrou que tinha aproximadamente a mesma idade que o pré-candidato do Psol quando liderou as greves dos metalúrgicos no ABC.
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Nas horas que antecederam sua prisão, Boulos foi apresentado como amigo de Lula, proporcionando-lhe apoio no palanque e nas redes sociais.
Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em junho do ano passado, em primeira instância no caso tríplex . E, no início deste ano, a condenação foi confirmada em segunda instância, com pena de 12 anos e 1 mês de reclusão. O ex-presidente petista está encarcerado na sede da Polícia Federal em Curitiba em local especial.
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