Temer é intimado a depor como testemunha de defesa de Eduardo Cunha
No mesmo processo, presidente testemunhará a favor de Henrique Eduardo Alves; tais réus são acusados de desvios de recursos públicos e corrupção
Por iG São Paulo |
O presidente da República Michel Temer (MDB) foi intimado, nesta quarta-feira (11), a depor como testemunha de defesa dos ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, ambos do mesmo partido que ele, em um processo da Lava Jato.
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O depoimento de Michel Temer , deve acontecer em breve. Afinal, na intimação, o juiz federal Adrian Soares de Freitas, da 14 ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, chegou a indagar o presidente sobre a disponibilidade dele depor nos dias 12 ou 13 de abril.
Tanto Cunha quanto Alves são réus em um processo que apura desvio de recursos públicos e corrupção envolvendo empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. Em troca, de acordo com as investigações, os ex-deputados receberiam propina.
Michel Temer já foi chamado para testemunhar a favor de Cunha
Essa não é a primeira vez que o presidente é envolvido na defesa jurídica do ex-deputado Eduardo Cunha. Afinal, no ano passado, Temer foi convocado como testemunha de defesa do emedebista. O depoimento foi dado por escrito.
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Além de o presidente da República, na ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi convocado a depor. Entretanto, ele foi ouvido por videoconferência.
Também foram arrolados como testemunhas os deputados Mauro Lopes, Leonardo Quintão e Saraiva Felipe, todos do PMDB de Minas Gerais; o vice-governador de Minas, Antônio Andrade (PMDB); o deputado estadual João Magalhães (PMDB-MG), do mesmo Estado; o empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula; o ex-senador Delcídio do Amaral; o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró; o lobista Hamylton Pinheiro Padilha e outras quatro pessoas.
De acordo com as informações transmitidas pela Globo News
, a assessoria do presidente da República deve enviar, ainda nesta quarta-feira, pela noite, uma petição à Justiça Federal afirmando que Michel Temer prefere entregar o seu depoimento por escrito mais uma vez, devido à agenda presidencial.
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