Governadores do Nordeste se organizam para visitar Lula em Curitiba
Camilo Santana, do Ceará, foi quem sugeriu a visita ao ex-presidente; apenas Paulo Câmara, de Pernambuco, ainda não confirmou presença no encontro
Por iG São Paulo |
A maior parte dos governadores do Nordeste têm a intenção de visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR). O encontro deve acontecer na próxima terça-feira (10). O horário ainda não foi confirmado.
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Camilo Santana (PT), governador do Ceará, foi quem sugeriu a visita ao ex-presidente Lula . Dos nove governadores da região, somente Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco, ainda não confirmou presença no encontro.
Os demais governadores que devem marcar presença são, Rui Costa (PT), da Bahia, Jackson Barreto (MDB), de Sergipe, Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, Renan Filho (MDB), de Alagoas, Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba, Robinson Faria (PSD), do Rio Grande do Norte, e Wellington Dias (PT), do Piauí.
A prisão de Lula
Sob ordem de prisão do juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregou à Polícia Federal no último sábado (7). Sua prisão foi decretada na última quinta-feira, mas, desde então, o petista encontrava-se no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ele teve que sair do local a pé.
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Lula deveria se entregar à polícia após a missa em homenagem à Marisa Letícia, mas só deixou o sindicato às 18h50 deste sábado. O ex-presidente teve dificuldades para sair do local e se entregar à Polícia Federal porque militantes impediram a sua saída, às 17h de hoje, dentro de um carro. Ele precisou deixar o sindicato a pé após essa primeira tentativa frustrada.
Durante as manifestações ocorridas após a chegada de Lula à sede da PF, ao menos nove pessoas ficaram feridas. Segundo informações divulgadas, três dos feridos são crianças. Além disso, um policial militar também se machucou na confusão. Os demais feridos são militantes favoráveis ao ex-presidente, que participavam de manifestações contrárias à prisão.
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O tumulto teve início, segundo o comando da Polícia Militar (PM), quando duas explosões ocorreram na manifestação a favor de Lula . Logo após tais explosões, a PF lançou as primeiras bombas de efeito moral sobre os manifestantes, que reagiram com revolta antes de se dispersarem.