A avaliação pública dos principais pré-candidatos à Presidência deu uma trégua nesse mês. Isso porque, segundo a mais recente edição do Barômetro Político Estadão-Ipsos, a rejeição de quase todos os presidenciáveis caiu em janeiro deste ano.
Segundo a pesquisa Ipsos publicada nesta terça-feira (30), pelo jornal O Estado de S.Paulo , o governador Geraldo Alckmin (PSDB) viu sua taxa de desaprovação recuar de 72% para 63%.
Movimento semelhante aconteceu com a rejeição do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), que caiu dos 75% para 63%.
Já o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) deixou de ser desaprovado por 44% dos eleitores para alcançar o índice de 37% de rejeição.
Também cotado pela pesquisa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) viu sua desaprovação cair de 73% para 66%.
Além deles, Ciro Gomes também teve um mês melhor neste início de 2018, com taxa de rejeição caindo dos 65% para 61%.
Até mesmo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve boas notícias neste levantamento. Afinal, sua desaprovação caiu de 85% para 70%.
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No caso de Michel Temer, o mesmo indicador foi de 97% para 92%, ainda garantindo-lhe a marca de presidente da República mais rejeitado no País e político menos aprovado do Brasil.
E o Lula, lá?
Vindo na contramão da tendência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT, não teve boas notícias com o levantamento – e nem ruins, no caso.
Afinal, suas taxas de aprovação (44%) e de desaprovação (54%) se mantiveram praticamente estáveis. Vale lembrar, porém, que a pesquisa foi feita antes do julgamento do petista no TRF-4, que confirmou sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.
Lula foi condenado na última quarta-feira (24) e sofreu aumento de sua pena. Antes condenado a 9 anos e meio de prisão, o petista agora carrega uma sentença de 12 anos e um mês. Hoje, ele solicitou o habeas corpus para tal condenação .
A pesquisa Ipsos ouviu 1,2 mil entrevistados entre os dias 2 e 11 de janeiro deste ano, em 72 municípios de todo o País.