O ex-assessor parlamentar Job Ribeiro Brandão , que trabalhava para o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que os peemedebistas pediram para que ele destruísse documentos que poderiam servir para comprometê-los. Brandão está em prisão domiciliar e tenta um acordo de delação premiada. As informações são da TV Globo.
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Job Brandão prestou depoimento à PF na última terça-feira (14), em que esclareceu sua participação nos desvios praticados por Lúcio e Geddel Vieira Lima. As declarações foram tomadas pelo delegado da operação Cui Bono?, Marlon Cajado, e pelo procurador do grupo da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, Hebert Mesquita, na capital baiana, Salvador.
No depoimento, o ex-assessor contou que ajudou a destruir os documentos a pedido dos irmãos e da mãe deles, Marluce. De acordo com ele, as provas teriam sido picotadas e jogadas em um vaso sanitário.
Neste sábado (17), a defesa do ex-secretário parlamentar protocolou um documento no Supremo Tribunal Federal (STF) no qual demonstra interesse de assinar o acordo de delação. “Verifica-se com clareza solar que o requerente não pretende se furtar à aplicação da lei penal, ao contrário, manifestou, espontaneamente, o desejo de colaborar com as investigações”, diz o advogado de defesa Marcelo Ferreira de Souza.
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O ex-assessor foi preso em setembro deste ano, na operação Cui Bono?, depois que a Polícia Federal que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento, em Salvador
, usado como cofre pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima. As digitais dele foram encontradas no material.
Anteriormente, ele já havia protocolado uma petição no Supremo em que se comprometia a devolver aos parlamentares a maior parte de seu salário de servidor público.
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Ao Jornal da Globo
, a defesa de Geddel e Lúcio Vieira Lima disse que só irá se manifestar sobre as declarações de Job Brandão quando tiver acesso aos documentos formais do depoimento.