Antes de votação de denúncia, Temer vai ao Rio para tratar da segurança pública

Presidente deve participar de reunião sobre a a atuação das Forças Armadas no estado; ainda neste domingo, volta a Brasília para conversar com aliados

Leia também: 'Não interessa aos políticos o combate à corrupção', afirma Sérgio Moro

Na sexta-feira (29), Temer assinou um decreto autorizando o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem no Rio de Janeiro até 31 de dezembro. A atuação das tropas será em apoio às ações do Plano Nacional de Segurança Pública. Com o decreto, serão empregados 8,5 mil militares das Forças Armadas, 620 integrantes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal, sendo 380 de outros estados.

Agenda de Michel Temer inclui declaração à imprensa e sobrevoo no estado do Rio de Janeiro
Foto: Shutterstock/Arquivo
Agenda de Michel Temer inclui declaração à imprensa e sobrevoo no estado do Rio de Janeiro

Leia também: Trump declara suspender Obamacare se sua lei não for aprovada o quanto antes

Segundo o jornal, o domingo também deverá ser de reuniões com ministros e deputados da base aliada no Palácio do Jaburu para definir estratégias para arquivar o processo na Câmara. Nas contas do governo, 280 deputados devem votar contra a denúncia. O número é suficiente para aprovar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça que determina o arquivamento do processo. No entanto, é insuficiente para garantir o quórum mínimo de 342 parlamentares para iniciar a votação.

Violência no Rio

As Forças Armadas vão reforçar a segurança no Rio, que vive um aumento dos casos de violência que assusta a população. Nas últimas semanas, por exemplo, a Linha Vermelha, uma das principais vias da cidade, foi alvo de tiroteios entre policiais e criminosos, obrigando os motoristas a deixarem os carros na via. Eles se agacharam do lado de fora para não serem atingidos.

Leia também: Velódromo do Parque Olímpico pega fogo nesta madrugada, no Rio de Janeiro

A violência também tem afetado a rotina das escolas na capital fluminense. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, somente neste ano, uma em cada quatro escolas teve que fechar em determinados períodos do dia ou foi forçada a interromper as aulas por causa de tiroteios ou outros tipos de confrontos.

* Com informações da Agência Brasil.