O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim , está em Washington, nos Estados Unidos, onde participou de uma palestra no Woodrow Wilson Center, nesta quarta-feira (19), sobre a Independência e Harmonia entre os Poderes. No evento, defendeu a Lava Jato, afirmando que a operação é “imparável”.
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Durante o evento, o ministro de Justiça ainda afirmou que a Lava Jato, realizada pela Polícia Federal do Brasil, é um “ganho para a sociedade”. Além da operação, Jardim abordou sobre as divisões de competências e de recursos nos âmbitos federal e estadual no País, ainda defendendo que “com a atual restrição fiscal em todos os níveis do governo, muitas vezes é preciso priorizar uma ou outra política pública”.
Na terça-feira (18), Jardim assinou um acordo de cooperação para o rastreamento de armas roubadas que entram no Brasil durante um encontro com o diretor da Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos Estados Unidos.
“Com a pacificação da Colômbia, armas pesadíssimas roubadas nos Estados Unidos começam a entrar no Brasil, e, pela lei americana, eles têm a obrigação de tentar encontrar essa arma onde ela estiver no mundo. Faz parte do objetivo maior da nossa viagem buscar tecnologia no âmbito de segurança pública”, explicou.
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O político brasileiro ainda irá participar de reuniões na Agência Internacional para Narcóticos e Aplicação da Lei, do Departamento de Estado dos EUA, e com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, com quem conversará sobre a integração com os países que fazem fronteira com o Brasil.
“Faremos um convite para que os países membros [da OEA] mandem agentes de segurança e policiais especializados no combate a drogas e armas para estudar no País, participando de um treinamento na Polícia Federal, que tem uma academia bem instalada e competente, para que haja uma comunhão de treinamento”, afirmou Jardim.
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O ministro da Justiça também pode se encontrar com o secretário de Justiça norte-americano, Jeff Sessions. No encontro, os dois devem abordar a questão da integração dos órgãos do Ministério da Justiça: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública [responsável pela gestão da Força Nacional], Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Departamento Penitenciário Nacional. “Antes de pensar em concurso público e em contratar mais funcionários, vamos pensar em integrar a todos”, disse o ministro da Justiça.
*As informações são da Agência Brasil