Teori Albino Zavascki, 68 anos, era magistrado e professor. Nascido em Faxinal dos Guedes, no interior do estado de Santa Catarina, em 15 de agosto de 1948, é filho de Severino Zavascki e Pia Maria Fontana.
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Casou-se com Maria Helena de Castro, juíza federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de Porto Alegre (RS), e com ela teve três filhos – Alexandre Prehn Zavascki, Liliana Maria Prehn Zavascki e Francisco Prehn Zavascki. Teori Zavascki foi professor da Faculdade de Direito da UFRGS desde 1987 e após ser redistribuído, passou a lecionar na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), entre 2005 até 2013.
Carreira
Em sua carreira como advogado passou por diversos órgãos públicos, entre eles o Banco Central, entre os anos de 1976 e 1989. Enquanto advogava para o BC foi aprovado no concurso público para os cargos de juiz federal e consultor jurídico do Estado do Rio Grande do Sul. Não tomou posse, pois preferiu continuar no Banco Central.
Foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de junho de 2001 até de maio de 2003. Em dezembro de 2002, foi indicado pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso para ser ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tendo seu nome aprovado pelo Senado Federal em março, com 59 votos favoráveis, três contra e uma abstenção. Foi nomeado ao cargo pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
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Em 2012, Teori Albino Zavascki foi indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para substituir Cezar Peluso, que se aposentou ao completar 70 anos.
Na política
Mesmo sendo um homem de pouca conversa e considerado um magistrado com perfil low-profile, passou a ter mais atenção em fevereiro de 2014, quando votou pela absolvição dos condenados por formação de quadrilha no Mensalão. Menos de um ano após a polêmica, Teori Zavascki, autorizou a abertura de inquérito contra 47 políticos, considerados suspeitos de participação em esquema de corrupção, ação conhecida mundialmente como Operação Lava Jato.
Zavascki autorizou a prisão do então senador Delcídio do Amaral, do banqueiro André Esteves, do advogado de Delcídio, Edson Ribeiro, e do chefe de gabinete do senador Diogo Ferreira Rodrigues, por tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Foi ele quem homologou a delação premiada de Delcídio do Amaral.
No ano passado uma nova polêmica envolveu o ministro, uma vez que ele determinou que todas as investigações da Lava Jato na primeira instância e que envolviam nomes políticos com foro privilegiado fossem remetidas ao Supremo Tribunal Federal, além de decidir pelo sigilo em interceptações telefônicas.
Em maio do ano passado, deferiu a medida requerida na ação cautelar, que determinou a suspensão de Eduardo Cunha do exercício do mandato de deputado federal e do cargo de presidente da Câmara dos Deputados.
No mesmo mês negou o pedido de anulação do processo de de impeachment de Dilma Rousseff. Com a decisão, o Senado mantém a votação que decide pela abertura do processo e afastamento temporário da presidente do Palácio do Planalto.
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