PF divulga imagens com possíveis disfarces de fugitivos de Mossoró

Simulações foram feitas pelo Instituto Nacional de Identificação, em Brasília; busca pelos detentos completa 27 dias nesta segunda (11)

Simulações mostram possíveis aparências de fugitivos de Mossoró
Foto: Divulgação
Simulações mostram possíveis aparências de fugitivos de Mossoró

A Polícia Federal divulgou, nesta segunda-feira (11), imagens de possíveis disfarces utilizados pelos dois fugitivos da  Penitenciária de Segurança Máxima de Mossoró.

As simulações, geradas no Instituto Nacional de Identificação (INI), em Brasília, mostram Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça com óculos escuros, bonés e outras roupas.

Nesta segunda, a força-tarefa mobilizada para recapturar os fugitivos entrou no 27º dia de buscas. Os dois escaparam da penitenciária no dia 14 de fevereiro, marcando a primeira fuga na história do sistema prisional federal, criado em 2006.

Mais de 500 policiais estão envolvidos nas operações, incluindo integrantes da Força Nacional. Até o momento,  seis pessoas foram presas, suspeitas de terem ajudado os fugitivos.

O tempo de buscas pelos dois detentos já supera a procura pelo assassino  Lázaro Barbosa, que demandou 20 dias de operação policial, em 2021. 

Veja galeria com possíveis disfarces dos fugitivos:

A PF instaurou uma  recompensa para quem der informações que ajudem a prender os fugitivos, no valor de R$ 15 mil por detento.

Na fuga, os presos usaram barras de metal para retirar a luminária da parede da cela. A partir daí, os dois chegaram ao local da manutenção do presídio, onde ficam máquinas, tubulações e toda a fiação.

Esse duto de manutenção deu acesso a uma escada, onde subiram e alcançaram o telhado da penitenciária. Eles removeram a telha e desceram pela parte externa do prédio até chegar a um tapume de uma obra em andamento.

Com um alicate, os presos romperam a cerca do perímetro interno. Em seguida, também romperam a cerca do perímetro externo e fugiram. As investigações sugerem um trabalho demorado e sincronizado dos detentos, que supostamente seria perceptível com simples revista nas celas.