A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu os três homens identificados como suspeitos de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo no dia 26 de fevereiro.
Crespo foi morto a tiros a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) no Centro da capital fluminense. Entre os suspeitos estão o policial militar (PM) Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira Moraes.
Eduardo, o último procurado, se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na terça-feira (5).
Cezar trabalha no setor público desde 2008, tendo sido nomeado a um cargo na Alerj somente em 2019. Neste cargo, Cezar ganhava um salário de pouco mais de R$ 6 mil, mas acabou sendo rebaixado para uma função de menor remuneração no ano passado, passando a ganhar cerca de R$ 2 mil. Três dias após a morte de Crespo, Eduardo foi nomeado na Alerj na vaga de Cezar.
A Polícia Civil ainda está investigando o que motivou o crime e outros envolvidos, mas indicou que Cezar e Eduardo foram responsáveis por seguir o advogado nos dias que antecederam o crime.
Leandro, por sua vez, teria sido o responsável por arranjar os carros para o crime, 2 Gols brancos — um utilizado para a perseguição e outro para o dia da execução de Crespo. Um dos carros foi apreendido em Maricá, na Região Metropolitana da capital fluminense, no sábado (2).
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que Leandro estava afastado do serviço por responder a outro inquérito de participação em organização criminosa.