Agentes da Força Nacional de Segurança Pública iniciaram ações de reforço no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (16). Segundo informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 300 agentes da Força Nacional e 270 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) irão atuar no patrulhamento de rodovias, auxiliando as forças de segurança locais.
O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), estará no Rio junto ao secretário executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, acompanhando a chegada dos reforços. O reforço ocorre em rodovias federais, e vem após o pedido do governador Cláudio Castro (PL), que solicitou o auxílio depois de uma investigação da Polícia Civil apontar que traficantes do complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense, receberam treinamento armado.
A avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, receberá o patrulhamento. O local onde ocorria o treinamento foi ocupado pela polícia na última semana. Nesta segunda, um suspeito de envolvimento com o tráfico, de acordo com a polícia, foi baleado.
Parte da Força Nacional chegando ao Rio, para ações planejadas com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. A atuação será em áreas de competência federal e medidas derivadas do setor da Inteligência, que também está sendo ampliado. Amanhã estarei no Rio para reuniões.… pic.twitter.com/2JKrpxCiij
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) October 15, 2023
Nas redes sociais, o ministro Dino informou que as ações da Força Nacional foram planejadas com a Polícia Federal (PF) e a PRF. "A atuação será em áreas de competência federal e medidas derivadas do setor da Inteligência", disse.
De acordo com a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), situações em que a Força seja empregada sem relacionar-se com atividades da inteligência devem ser realizadas sob o uso de câmeras, incluindo o Batalhão de Operações Especiais e a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil.
A Força Nacional foi criada em 2004, e tem como objetivo atender necessidades emergenciais das polícias estaduais. Nos próximos dias, Cappelli terá reuniões com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e com o Ministério Público Federal (MPF-RJ), além de acompanhar as operações da Força Nacional e da PRF.