Segundo acusado confessa crime e dá detalhes de como Ariane Bárbara foi morta
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Segundo acusado confessa crime e dá detalhes de como Ariane Bárbara foi morta

Jeferson Cavalcante, co-acusado no caso da morte de Ariane Bárbara, confessou o crime durante seu julgamento em Goiânia. Ele detalhou o assassinato, que envolveu um estrangulamento e facadas, além de revelar que ele mesmo dirigiu e vigiou o crime para evitar a interrupção durante a ocultação do corpo. Mais cedo, uma das envolvidas no assassinato também declarou participação na morte de Ariane. 

O interrogatório de Jeferson aconteceu após Raíssa, também acusada, ter admitido sua culpa no tribunal e pedido desculpas à mãe da vítima. As testemunhas também prestaram depoimento ao longo do dia.

No depoimento, Jeferson revelou que as facas usadas no assassinato foram presentes dele para Raíssa, dias antes do crime. Ele compartilhou como Enzo, conhecido como "Freya", ordenou que ele preparasse o carro e acionasse um sinal para cometer o crime. Jeferson afirmou que, apesar da música alta, Ariane chegou a rir após a tentativa de estrangulamento, pensando ser uma brincadeira.

Ele mencionou que após "Freya" conseguir estrangular Ariane, Raíssa desferiu a facada na jovem. Jeferson admitiu ter sido diagnosticado com depressão e que o tratamento continuou na prisão.

Raissa Nunes, Jefferson Cavalvante e Enzo Carneiro, conhecido como
Polícia Civil de Goiás
Raissa Nunes, Jefferson Cavalvante e Enzo Carneiro, conhecido como "Freya"

Após o crime, a vítima ficou desaparecida por sete dias até que seu corpo foi encontrado. As autoridades descobriram que o crime estava ligado a um ritual para avaliar se Raíssa era psicopata. Ela tinha sido escolhida para realizar o assassinato a fim de observar sua reação.

Freya Jacomini Carneiro foi condenada a 15 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver.

Jeferson Cavalcante dirigiu o veículo usado no crime. Raíssa Nunes Borges foi apontada como autora das facadas. Uma outra adolescente também está envolvida no caso, mas o processo corre em segredo de Justiça.

Confissão de Raíssa Nunes aconteceu no mesmo juri popular nesta terça-feira

Raíssa Nunes também confessou o crime em juri popular e pediu perdão a mãe de Ariane. "Eu peço todos os dias para Deus trazer Ariane de volta", disse. Mas, afirmou que não iria conseguir "esconder a verdade". A jovem também afirmou que foi ela quem deu a primeira facada na jovem. 

Durante o interrogatório, Raíssa relatou os detalhes do crime. Segundo ela, no dia em questão, ela e a menor estavam sentadas no carro ao lado da vítima. Jeferson estava ao volante, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, 'que usava o nomde de Freya', foi condenado a 15 anos de prisão, estava no banco da frente.

Conforme o relato de Raíssa, quando tocou a música que haviam escolhido como sinal para o "momento do crime", Freya começou a estrangular Ariane dentro do carro. 

"Ela começou a perguntar o que eu estava fazendo, e a [a quarta pessoa envolvida] perguntou o que eu estava fazendo. Eu pensei que não estava agradando ela. Então, eu fui para o banco da frente. Freya foi para o banco de trás e começou a enforcar Ariane", contou.

Depois disso, a menor teria chamado Raíssa para o banco de trás e a ordenado a esfaquear Ariane. "Fui eu quem deu a primeira facada, que foi no peito, ela ainda estava consciente", acrescentou.

Ariane teria sido colocada no porta-malas do carro ainda em movimento, uma vez que a "tampa" já havia sido removida. O celular da vítima foi destruído pela menor e lançado pela janela.

"A [a quarta pessoa envolvida] disse: 'Jeferson, Freya, estou muito orgulhosa de vocês, mas Raissa, estou desapontada com você porque você não a matou'", relatou Raíssa.

Após o crime, os acusados teriam ido a um shopping para lanchar.

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