Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, foi assassinado na noite de quarta-feira (7) durante uma discussão por divergência política em um sítio em Agrovila, zona rural de Confresa (MT), cidade a 1.160 km da capital Cuiabá .
De acordo com a Polícia Civil da região, a vítima defendia o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando discutiu com o autor do crime, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, que apoia o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL).
O delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, disse que os homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade.
"A vítima deu um soco no rosto do autor do crime e em seguida pegou uma faca. O outro homem reagiu e partiu para cima da vítima, tomou a faca foi pra cima", contou Oliveira.
O autor então começou a golpear a vítima pelas costas, que ao cair no chão também teria sofrido golpes na olho, pescoço e testa. A vítima ainda estava viva quando o autor pegou um machado e o acertou no pescoço do homem no chão. Suspeito pode responder por homicídio qualificado por motivo torpe e cruel.
Relembre outro caso
O guarda municipal Marcelo Arruda, ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR), foi assassinado durante a comemoração do seu aniversário . Por causa da festa com tema do PT, um simpatizante de Jair Bolsonaro interrompeu o evento e atirou três vezes contra Arruda.
Imagens mostraram a decoração com fotos de Lula e do PT no aniversário de 50 anos de Arruda, que era o tesoureiro do partido no município. O policial penal José da Rocha Guaranho estacionou do lado de fora da festa, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, e fez ameaças aos presentes, com gritos em defesa de Bolsonaro e armado. Vinte minutos depois, ele retornou ao local e disparou três vezes contra Arruda, que também atirou de volta.
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